Os Reinos Puros / Parte 6

AS QUALIDADES DE SUKHAVATI

A última seção deste capítulo é relacionada às qualidades reais do reino. Começa com a expressão em sânscrito E MA HO, que é uma expressão de reverência ou admiração e então HEH HEH, que é uma expressão de alegria. O maravilhamento ou reverência é devido ao fato de Tchagme Rinpotche ter se recordado das qualidades do reino. A expressão de alegria refere-se a sua reação à ideia de que qualquer um poderia supor se o reino tem alguma qualidade. Desse modo ele começa, “Filho, monge Tsondru Gyamtso, você me pergunta, ‘quais são as qualidades desse reino?’”, o restante desse capitulo será a resposta.

É dito que se você pegasse o conteúdo – quer dizer, toda a glória e todos os ornamentos, a majestade, a beleza e as qualidades – dos oitenta e um bilhões de bilhões dos reinos de buddha e os combinasse em um, isso seria, de longe, menos do que as qualidades de Sukhavati. Se cada ser senciente, um após outro, atingisse a budeidade e, ao atingi-la, descrevesse Sukhavati, eles levariam mais do que um éon para tal; e mesmo após todos os seres sencientes terem se tornado buddhas e falassem de Sukhavati por mais do que um éon, eles ainda não chegariam perto de descrever completamente suas qualidades. Diz Tchagme Rinpotche, “Assim, como eu seria capaz de descrevê-las?”.

O reino de Sukhavati existe, assim nós devemos aceitar que em algum ponto ele surgiu. Porém, ele é indestrutível. Normalmente, reinos surgem e eventualmente são destruídos. Sukhavati é diferente, ele surgiu, mas não vai ser destruído. Até agora, inumeráveis buddhas surgiram nesse reino. No presente, ele é regido pelo Buddha Amitabha. O reino em si não se altera e é imutável. Ele não tem períodos de prosperidade e de pobreza, de coisas ficando melhores e coisas ficando piores. Seu tamanho é imensurável, você não pode dizer que caberiam mil, um bilhão ou um bilhão de bilhão de nosso mundo dentro desse reino e pensar que isto iria preenchê-lo, porque o seu tamanho esta muito além disso.

Todos os seres nascidos nesse reino nascem completamente livres; quer dizer, não há ser em Sukhavati que experimenta qualquer uma das oito condições intranquilas. De fato não somente as oito condições intranquilas não estão presentes, mas elas são completamente desconhecidas. Como resultado não há qualquer sofrimento em Sukhavati: nenhum dos seres nascidos e vivendo em Sukhavati experimentam qualquer coisa que corresponda ao que chamamos de dor, sofrimento ou atribulação. Devido à natureza do reino, é de fato impossível que alguém sentisse tais coisas enquanto lá estando. A experiência de estar em Sukhavati é uma continua e duradoura experiência de bem-estar inimaginável, sendo essa a razão pela qual se chama “Sukhavati, o Cheio de Bem-Aventurança”.

Nascer em Sukhavati ocorre quando a consciência do ser que lá nasce toma seu lugar no centro de uma flor de lótus. Em um instante o corpo desse ser, o corpo que ele terá pela duração de sua vida em Sukhavati, é totalmente formado. Isso quer dizer que não há um período de gestação, é um nascimento instantâneo. Não somente não há gestação, mas você nasce completamente desenvolvido, não como uma criança que não pode caminhar ou falar. Você nasce como um jovem, alguém que é complemente crescido e desenvolvido, sem ainda se encontrar no início do envelhecimento.

Fisicamente cada pessoa em Sukhavati tem exatamente o mesmo tipo de corpo, cada pessoa tem as trinta e duas marcas e oitenta sinais da perfeição física, que em nosso mundo somente aparece no corpo do Buddha. Eles têm a protuberância na coroa, ou o ushnisha, as rodas do Dharma na sola do pé e palma da mão e assim por diante. Dessa maneira, todos são iguais e idênticos. Eles são da cor dourada e suas roupas são os três mantos monásticos. Uma vez que você nasça em Sukhavati, imediatamente possuirá os cinco tipos de supercognição, que são graus de supercognição além de nossa experiência e você não tem aflições mentais (kleshas). Ao mesmo tempo, o processo de nascimento em Sukhavati é a obtenção do primeiro nível de bodhisattva; isso significa que você conquistou as aflições mentais e nunca dará surgimento aos três venenos.

Desde que não há gestação, não há sofrimento no nascimento, também não há envelhecimento, velhice, sofrimento da morte e não há morte como nós a conhecemos. O tempo de vida é de inumeráveis éons. Essencialmente, você permanece em Sukhavati do momento de seu nascimento até que esteja prestes a atingir a budeidade. Lá não há morte acidental ou extemporânea. Você falece em Sukhavati quando está prestes a obter a budeidade e isso é porque quando você atinge a budeidade, realiza seu próprio reino de buddha. Se você escolher, isso pode ser dentro de Sukhavati, mas também pode ser em algum outro lugar. Esse é o único modo que você morre e deixa Sukhavati, não se morre da forma como nós conhecemos. Lá não há um processo de degenerescência física e morte. A aparência do reino de Sukhavati simplesmente desaparece e a aparência do reino de sua budeidade aparece consequentemente. Fora disso, uma vez que você lá nasceu, nunca mais renascerá no samsara, em reino de humanos, devas e assim por diante. Uma vez que nasceu em Sukhavati, é impossível que não se obtenha a budeidade lá ou se quiser, em outro reino de sua escolha.

Assim tendo nascido, você pode renascer em um reino impuro através da força das aspirações e do desejo de beneficiar os seres, mas nunca será forçado a isso. Nunca terá a causa comum de tal nascimento. Isso é porque se exauriu os kleshas, os quais são a causa do renascimento no samsara.

O local onde seres vivem em Sukhavati é chamado de um “palácio imensurável”. Ele não é igual aos palácios comuns de nosso mundo ou mesmo os palácios dos reinos dos devas. Ele é chamado de imensurável ou inestimável porque tal como as mandalas das divindades como Chakrasamvara e Vajravarahi, ele é literalmente imensurável. É sempre espaçoso o bastante para conter todos dentro dele e nunca é grande demais para aqueles dentro dele. Ele não tem uma verdadeira dimensão fixa. Do mesmo modo, a comida e a bebida nesse reino não são iguais as que conhecemos no nosso mundo. Poder-se-ia especular, “que tipo de comida tem em Sukhavati? É comida americana ou comida tibetana? Espero que seja comida chinesa.”. De fato não é nenhuma dessas. Ela é amrita, a qual aparece espontaneamente em qualquer forma e em qualquer sabor que desejar, simplesmente por desejá-la. Ela não tem que ser cultivada, comprada ou cozida, ela simplesmente aparece. A comida sempre satisfaz e sempre aumenta sua vitalidade e vigor. É diferente de uma comida comum, pois ela não deixa resíduos que requeiram excreção, assim nesse reino não se urina nem se defeca.

Em Sukhavati não há gêneros. Isso é devido a não haver nascimento como conhecemos. Atualmente, nós temos gênero masculino e feminino, porque isso é requerido para se nascer nesse nosso mundo e reino. Por causa de não haver tal nascimento em Sukhavati, lá não há gênero, todos são iguais. Convencionalmente, você poderia dizer que as deusas de oferenda que aparecem são deusas, mas nenhum ser que nasce em Sukhavati têm gênero. Enquanto estiver lá, será servido por inumeráveis deusas de oferenda que são lindas e adornadas por joias; elas são naturalmente e espontaneamente emanadas e são a incorporação do mérito que você acumulou para lá renascer. Em outras palavras, elas não são seres externos.

Enquanto permanecer em Sukhavati, você sempre será inseparável do Buddha Amitabha e sempre terá acesso a ele. Amitabha está sempre ensinando simultaneamente cada residente do reino, os ensinamentos do Dharma que cada um individualmente deseja e necessita ouvir. Não importa o que deseje, pode fazer inumeráveis oferendas a ele, simplesmente desejando fazer. Essas oferendas surgem nas palmas de suas mãos tão logo você pensa que deseja oferecê-las.

Anteriormente nesse capítulo nós mencionamos o reino Nirmanakaya de Chamaradivpa, que é o reino do Guru Rinpotche. De fato há um bilhão deles, há um bilhão de mundos igual ao nosso, cada um contendo um Chamaradivpa. Em cada um destes Chamaradivpas, tem um Guru Rinpotche. No Tibete, surgiram vinte e uma encarnações principais do buddha Amitabha. Todas essas emanações ilimitadas, os bilhões de Guru Rinpotche e todas as emanações de Amitabha, são simplesmente emanações de Amitabha. O verdadeiro Guru Rinpotche, a fonte da emanação, é em si Amitabha. Todos os outros aspectos de Guru Rinpotche, são emanações daquele. Assim, se você quer estar próximo de Guru Rinpotche, vá para Sukhavati.

Além disso, tem o bodhisattva Avalokiteshvara, que tem o seu próprio reino puro Nirmanakaya de Potala e também muitas emanações tais como o rei Songtsen Gampo, o Gyalwang Karmapa e o Dalai Lama. Além disso, os mil buddhas desse éon afortunado são, da mesma forma, considerados emanações de Avalokiteshvara. Todas essas emanações, aquela que rege Potala, os buddhas e grandes mestres, todos são emanações de Avalokiteshvara, que está de pé, a direita de Amitabha em Sukhavati. Se você deseja estar perto de qualquer um desses mestres, vá para Sukhavati.

O Bodhisattva Vajrapani tem seu próprio reino puro, que é chamado Tchanglotchen. Ele tem outras emanações em nosso mundo, tais como Gyaltsab Rinpotche, do qual há equivalentes em cada um dos bilhões de mundos. A fonte da emanação de todos esses aspectos é o Bodhisattva Vajrapani, que permanece à esquerda de Amitabha em Sukhavati. Se você deseja estar perto de qualquer um desses mestres, vá para Sukhavati.

Muitos seres nasceram em Sukhavati. Os mais famosos historicamente dentro da tradição budista são, Arya Nagarjuna, que obteve o primeiro bhumi nesta vida e renasceu em Sukhavati; Lorde Gampopa que após ter obtido o despertar nesta vida, demonstrou o despertar manifesto, ou budeidade no reino de Sukhavati imediatamente após seu paranirvana; Lorde Khyungpo Naldjor da Shangpa Kagyu; Lorde Tsonan Tsemo da gloriosa tradição Sakya; Lorde Khatcho Wangpo; Namkhai Gyaltsen e Ngorpa Dordje Tchang também da tradição Sakya, esses são os mais famosos indivíduos de nosso mundo que Buddha Shakyamuni previu que renasceriam em Sukhavati, juntamente dos setenta e dois bilhões de bilhões de bodhisattvas. Por exemplo, o sexto Gyalwang Karmapa, Tongwa Donden predisse que após seu paranirvana enviaria uma emanação de si mesmo para Sukhavati. A emanação ainda está lá, rodeada por um séquito de centenas de milhares de monges. Para concluir, Tchagme Rinpotche diz, “Filho Tsondru Gyamtso, decida sem dúvida que quando você morrer, lá renascerá por todas essas razões”.

Você poderia pensar, “renascer em Sukhavati não é um abandono do meu dever de propagar os ensinamentos do Buddha renascendo nesse mundo?”. Com relação a essa questão, Tchagme Rinpotche diz “Pense com bastante cuidado a respeito disso. Não é necessário ser dito que os sofrimentos dos reinos inferiores – o reino dos infernos, pretas e animais – são inconcebíveis. Nós não podemos concebê-los. Se pudéssemos, não suportaríamos isso em nossas mentes. Os prazeres dos tais chamados reinos superiores de deuses e humanos não são de mais valia que um sonho. Eles são insubstanciais, especialmente no período de degeneração da doutrina que vivemos. Você poderia, através de aspiração e de uma cuidadosa conduta, ter sucesso em renascer como humano, vez após outra, mas isso é muito arriscado”.

Há tantas circunstancias nesse mundo que podem causar morte repentina e extemporânea. Você pode aspirar renascer nesse mundo para praticar e ensinar, mas pense sobre em que realmente consiste uma vida humana. Os primeiros dez anos da vida você não pode realmente pensar, assim esses anos não vão ser usados para praticar e ensinar. Então, enquanto você cresce, está totalmente preocupado com a sobrevivência, com o que vai comer, vestir e se tem o suficiente de coisas materiais, então se ocupará com distrações. Você despende quase metade da vida dormindo e a expectativa de vida está decrescendo. Tchagme Rinpotche diz, “Agora é quarenta anos e ela está decrescendo constantemente. Você não vê que não há garantia de que se você nascer aqui, você terá a oportunidade ou liberdade para praticar o Dharma?”.

Enquanto o tempo passa, as aflições mentais das pessoas tornam-se mais grosseiras e aqueles aos quais você beneficia respondem com abuso ou traição. Nos dias atuais, pessoas denigrem o sagrado, o santo, o erudito e o realizado. Eles os chamam de mentirosos e falsos. As pessoas são diligentes somente na realização das dez ações não virtuosas, devotando todos seus esforços, energia e imaginação em encontrar meios de se engajar em ações não virtuosas. Você pode pensar que deseja beneficiar tais seres, mas se todas as emanações de buddha que surgiram nesse mundo, tais como as já mencionadas emanações de Amitabha, Avalokiteshvara e Vajrapani têm dificuldade de beneficiar os seres nos dias atuais, você não vai fazer melhor que isso. Você irá apenas fazer a si mesmo extremamente infeliz.

Talvez você pense, “Eu quero renascer aqui porque há pessoas que eu amo, minha família, meus parentes, meus amigos, meus discípulos e os outros monges no meu monastério”. Eles não vão durar muito mais do que você, muitos provavelmente morrerão logo depois que você, assim, mesmo se renascer aqui, eles não vão estar por perto. Não esqueça que, mesmo se eles estiverem por perto, você não vai reconhecê-los, porque não lembra suas vidas passadas.

Ao contrário disso, Amitabha estará vivo e ensinando em Sukhavati por um tempo muito longo. O tempo de vida de Amitabha é normalmente medido como cem mil bilhões de bilhões de éons, com um éon sendo a duração do universo. No final do período dos seus ensinamentos, Amitabha vai demonstrar paranirvana. Devido a Sukhavati ser o reino puro, ele não vai de fato morrer, mas vai desaparecer de lá. Seus ensinamentos sobreviverão nesse reino por duas vezes a quantidade dos grãos de areia do Rio Ganges, em éons. Durante o período após o paranirvana de Amitabha, pelo tempo de duração dos seus ensinamentos, o bodhisattva Avalokiteshvara presidirá o reino como o regente de Amitabha. Tendo lá nascido, por todo esse período você continuará a praticar o Dharma e devido à, imediatamente em seu nascimento, ter obtido habilidades miraculosas incessantes, por esse tempo você irá para qualquer reino que deseje.

Anteriormente nesse capítulo, foi estabelecido que você não pode nascer nos reinos Sambhogakaya leste, norte, sul e central e não quer renascer nos reinos Nirmanakaya por causa das circunstancias incertas. Porém, uma vez que você nasça em Sukhavati, você pode ir para qualquer um desses reinos, permanecendo o tempo que desejar e retornar quando desejar. Poderá ir para Abhirati (Manifestadamente Jubiloso) e o reino do Buddha da Medicina, ambos os quais estão no leste. Você pode ir para o Glorioso no sul ou para o Atividade Completa, no norte. Devido a suas habilidades miraculosas, pode ir ainda para o reino de Potala, o reino de Chamaradvipa ou o reino de Uddiyana apenas pensando neles. Nesses reinos você pode fazer oferendas para os buddhas regentes, receber iniciações e instruções deles e imediatamente retornar para Sukhavati. Assim, se nascer em Sukhavati, tem acesso a todos eles quando desejar e isso não é diferente de ter nascido em todos estes reinos ao mesmo tempo. Se desejar vir a este mundo para conferir o que está acontecendo, poderá vir a qualquer hora. Mais ainda, quando cada um dos buddhas surgir nesse mundo (por exemplo, o quinto Buddha, Maitreya, o sexto Buddha, Leão ou qualquer um dos mil buddhas), poderá vir para esse mundo, fazer oferenda a eles, receber seus ensinamentos e imediatamente retornar a Sukhavati.

Three Holy Ones of Sukhavati by Yilin Fashi

Após o paranirvana de Amitabha, seus ensinamentos permanecerão sob a direção do Bodhisattva Avalokiteshvara. No fim desse período, os ensinamentos de Amitabha desaparecerão em uma noite. Na manhã seguinte ao alvorecer, Avalokiteshvara atingirá a budeidade. Seu nome como um buddha será Rei do Glorioso Amontoado de Raios de Luz. Seu tempo de vida será de novecentos e sessenta mil bilhões de bilhões de éons. Pela duração de sua vida após a budeidade, você continuará discípulo dele e continuará a praticar. Após a passagem dele, os seus ensinamentos durarão por um período de seiscentos milhões mais trinta bilhões de bilhões de éons. Após o paranirvana de Avalokiteshvara e pela duração de seus ensinamentos, estes serão mantidos por Vajrapani, que será seu regente. Se você tiver nascido em Sukhavati nesse período realizará seu samadhi e superará os obscurecimentos finais. Simplesmente por nascer em Sukhavati, você superou o obscurecimento das aflições mentais grosseiras. Pelo resto do seu tempo em Sukhavati purificará as aflições mentais sutis, especialmente o obscurecimento cognitivo e o obscurecimento que é o hábito. Durante esse período, você começará a purificar completamente esses obscurecimentos.

Igual ao ensinamento de Amitabha, esse período terminará em uma noite quando os ensinamentos de Avalokiteshvara desaparecerem. Na manhã seguinte ao alvorecer, Vajrapani alcançará a budeidade. Seu nome será Rei das Qualidades do Amontoado de Joias. Seu tempo de vida e a duração de seus ensinamentos após o paranirvana serão iguais aos de Avalokiteshvara. Você continuará a praticar por esse período e durante esse tempo, vai realizar completamente as acumulações.

Quando for o momento de você atingir a budeidade, uma de duas coisas acontecerá. Se desejar, pode demonstrar o despertar manifesto, a budeidade perfeita no reino de Sukhavati. Você pode também fazer isso em outro reino se assim desejar e, nesse caso, o reino de Sukhavati vai desaparecer de sua percepção e renascerá no reino de sua budeidade. Isso não é a morte como nós conhecemos. Todos que nascem em Sukhavati são bodhisattvas no seu nascimento final. O bodhisattva em seu nascimento final é um bodhisattva que, na sua vida ou durante o nascimento imediatamente após o atual, demonstrará o despertar perfeito. Todos nascidos em Sukhavati permanecerão nesta vida até que eles estejam prestes a obter a budeidade. Assim, cada um em Sukhavati é um bodhisattva em seu nascimento final.

Mantenha em mente todas essas razões para aspirar nascer em Sukhavati. Tchagme Rinpotche diz, “Faça da aspiração para renascer em Sukhavati sua prática principal; faça de Amitabha e Avalokiteshvara suas divindades principais”.

Isto foi dito por Tchagme Rinpotche no intervalo da prática de tarde do oitavo dia e no intervalo da prática da manhã do nono dia dos dias minguantes do mês ou lua, chamado Trum, no ano do cavalo e foi registrado por Lama Tsondru Gyamtso.

( Extraído do comentário de Khenpo Karthar Rinpotche sobre o texto ” Dharma de Montanha” de Karma Tchagme = Raga Asya (1613-1678)

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